Via aérea difícil e ventilação mecânica

Via Aérea e Via Aérea Difícil + Ventilação Mecânica

O Comitê de Defesa Profissional da Sociedade Americana de Anestesiologia (ASA) realizou um trabalho de revisão onde analisou processos movidos contra anestesiologistas. Esta pesquisa revelou que a grande maioria dos eventos adversos foram relacionados aos pulmões e vias aéreas. Eventos de natureza respiratória estiveram presentes em 34% do total de casos, e destes, 85% evoluíram para óbito ou lesão cerebral definitiva. O mais importante é que 72% poderiam ser prevenidos.

Lesão de via aérea pode resultar de laringoscopia ou inserção e presença de um tubo traqueal ou adjunto das vias aéreas. Trauma periglóticos pode resultar de colocação de sondas de ecocardiografia transesofágica e sondas nasogastrica, como a partir da utilização de tamanhos de tubos inapropriadamente grande e pressão excessiva do balonete ou ainda a partir de tubos traqueal incorretamente posicionado. Óbito, lesão cerebral, parada cardiorrespiratória, traqueostomia desnecessária, trauma à via aérea e ou dentes são problemas associados ao manuseio inadequado da via aérea.

É fundamental para todos os médicos em suas diferentes especialidades o conhecimento teórico e a destreza no manuseio adequado das vias aéreas, pelo fato de se tratar de cuidado básico à vida.

Objetivos:

O Curso tem como objetivo a capacitação para o manuseio das vias aéreas, através do desenvolvimento de habilidades técnicas com vários dispositivos e técnicas para adequado controle ventilatório. Ensino e treinamento do gerenciamento de crises de origem respiratória e das medidas destinadas a minimizar o dano decorrente da manipulação das vias aéreas.

  • Público alvo

    Médicos e estudantes do último ano de medicina.

  • Carga Horária

    20 horas

  • Conteúdo programático

    • ESTAÇÃO 1 – Posição ideal para laringoscopia, ventilação manual com bolsa – válvula – máscara.
    • ESTAÇÃO 2 – Intubação retrógrada, clássica por fibroscopia com Bougie e Trachlight.
    • ESTAÇÃO 3 – Via aérea de emergência: Cricotireoidostomia, Ventilação a jato transtraqueal, Combitube, Easytube, Tubo Laríngeo.
    • ESTAÇÃO 4 – Máscara laríngea e intubação + estilete luminoso.
    • ESTAÇÃO 5 – Técnicas básicas de brocofibroscopia flexível nasal e oral, Airtraq Bougie.
    • ESTAÇÃO 6 – Dispositivos Supraglótico: Máscara Laríngea Clássica, Unique, Flexible, Excel Proseal e Suprema, Igel.

    VENTILAÇÃO MECÂNICA

    • Componentes do ciclo ventilatório mecânico: Disparo, ciclagem, limite e linha de base;
    • Modos ventilatórios básicos: VCV, PCV, SIMV, PSV;
    • Suporte ventilatório não-invasivo na DPOC e no EAP;
    • Ventilação mecânica em condições especiais (SARA, EAP e DPOC);
    • Como transportar o paciente com segurança